19 de ago. de 2011

Línguas estranhas

Qual a diferença entre o verdadeiro dom de línguas e o falso?



Para identificar o verdadeiro dom de línguas, é necessário compreender primeiro o ensino bíblico sobre os dons espirituais. Em 1°Coríntios 12:1-11, Paulo esclarece que “os dons são diversos, mas o Espírito é o mesmo”  (verso 4); que eles são distribuídos pelo Espírito  “como Lhe apraz”  (verso 11); e que eles são sempre concedidos “visando a um fim proveitoso” (verso 7). Esse fim pode ser “a edificação do corpo de Cristo”  (Ef 4:12) ou a capacitação dos cristãos para a proclamação do evangelho (At 1:8).

Básico  para  a  compreensão  do  dom  de  línguas  é  o  conteúdo  de 1o Coríntios  14,  onde  Paulo procura corrigir algumas distorções. O propósito essencialmente evangelístico desse dom é bem definido não apenas na declaração de que “as línguas constituem um sinal não para os crentes, mas para os  incrédulos”  (verso 22), mas  também no  testemunho pessoal de Paulo ao asseverar: “Dou graças a Deus, porque falo em outras línguas mais do que todos vós. Contudo, prefiro falar na igreja cinco palavras com o meu entendimento, para instruir outros, a falar dez mil palavras em outra língua”.

Se considerarmos atentamente a experiência dos discípulos no Pentecostes,  registrada em Atos 2:1-13,  perceberemos  que  naquela  ocasião  estavam  congregadas  em  Jerusalém  pessoas provenientes “de todas as nações debaixo do céu” (verso 5; ver também os versos 9-11). Foi para proclamar o evangelho, nesse contexto específico, que o Espírito Santo concedeu aos discípulos o verdadeiro  dom  de  línguas.  E  o  próprio  texto  bíblico  confirma  que  cada  um  dos  presentes  ao Pentecostes ouvia a mensagem em sua “própria língua materna” (versos 6, 8 e 11).

A  teoria de que o genuíno dom de  línguas se manifesta hoje na  forma de  línguas estáticas, não faladas atualmente por qualquer povo ou nação, carece de fundamento bíblico. As várias alusões, na Versão Almeida Revista e Corrigida, a “línguas estranhas” (1Co 14) não aparecem como tais no texto original grego, onde a expressão usada é simplesmente “línguas”. Por outro lado, a tentativa de  identificar  as modernas manifestações  de  línguas  estáticas  como  sendo  línguas  “dos  anjos” (1Co 13:1) não é sancionada pelas Escrituras. Todas as vezes que os anjos bons  falaram com seres humanos, eles o fizeram na própria língua das pessoas com as quais se comunicavam (ver Gn 18 e 19; Dn 9:21-27; Lc 1:11-20, 26-38; 2:8-15; At 12:6-8 e Ap 22:8 e 9).

Cremos, portanto, que nem todos os pretensos dons de língua são de origem divina. O verdadeiro dom de línguas é concedido pelo Espírito Santo não para a exaltação pessoal do indivíduo diante da  comunidade, mas para  suprir uma  necessidade  existente. O  recebimento  desse dom  leva a pessoa a  falar em uma genuína  língua de nação, até então desconhecida para ela, sempre com um propósito evangelístico.

Fonte: Sinais dos Tempos, janeiro/fevereiro de 2000. p. 21 (usado com permissão)
Copiado do site SOS LIDER JA

18 de ago. de 2011

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